Por Adriano Portela
Desde criança que estou envolvido na doutrina espírita – tempo material que não significada quase nada em termo de evolução – e logo ouvira falar em André Luiz. Assistia e tentava compreender as palestras, mas pouco entendia, acho que devido à idade; todavia os nomes ficavam gravados em minha mente. Cresci ouvindo falar sobre André Luiz!

Já adolescente tive uma experiência mais forte com as obras do espírito. Durante uma das reuniões da mocidade, um dos integrantes levou o cd com a história do livro “Nosso Lar”; as narrações eram feitas por atores profissionais, muitos atuavam até em telenovelas. Confesso que fiquei bem impressionado com o áudio referente ao umbral, mas gostei muito e aquilo foi me despertando cada vez mais para o espiritismo.
Anos depois decidi ler o livro, achava vergonhoso um espírita não conhecer a leitura de “Nosso Lar” – ainda bem que esse conceito passou, e que outros mais profundos vieram. Li e achei espetacular. Fiquei querendo mais!
Cinema
Até que em setembro do ano passado me deparei com a belíssima obra de arte: o filme “Nosso Lar”. Cheguei a chorar dentro do cinema, eu só não, quase todos, inclusive minha noiva, que me acompanhava! Lá também estava uma grande amiga minha, ela tinha perdido a mãe fazia pouco tempo e foi consolada pela película. O filme foi sucesso de bilheteria e deve ter deixado uma semente em cada pessoa que assistiu. Pensa que fiquei satisfeito depois da obra cinematográfica? Engana-se, aí é que fiquei querendo mais. Desejo outras adaptações.
Sintonia espiritual
Vale ressaltar - aqui nessa nossa conversa - a grande sintonia entre André e Chico Xavier. Primeiro que André foi bastante humilde e mostrou que desejava mesmo era ajudar os milhões de leitores que apareceriam, ele não revelou seu verdadeiro nome. Chico questionou “como lhe devo chamar? Preciso de um nome”. “Como é o nome dessa pessoa que dorme?”. “É André Luiz, meu sobrinho”. “Pronto. Pode me chamar de André Luiz”.
Suicida?
Estava assistindo a um dos vídeos da TV Mundo Maior e encontrei Adão Nonato perguntando ao médico Décio Iandoli, se alguém poderia morrer só pela maneira de pensar e de sentir a vida. O médico afirmou que os processos mórbidos sempre serão gerados pela mente. O corpo é o órgão comandado pelo espírito. Toda e qualquer doença é gerada pela mente. Ela não começa no corpo físico, ela é preexistente ao nascimento. No momento da fecundação há uma seleção através de uma alteração energética do espermatozóide do óvulo específico, que vai trazer aquela condição genética necessária e a partir do momento da fecundação, em que a formação de um núcleo único, que é o zigoto, o espírito passa a interferir diretamente sobre essa célula e sobre os controles dessa célula, que estão no genis.
Donato ainda questiona: “no caso de André Luiz, ele teria fatores que o levaram ao câncer de intestino? Ou se ele tivesse agido de outra maneira, ele poderia ter revertido o quadro?”
“Tive um paciente, ele tinha um tipo de tumor maligno nos rins. Um dos melhores especialistas o analisou e o desencorajou. Ele foi para o centro, fez tratamento e o principal de tudo, mudou seu estilo de vida. Hoje em dia as metástases foram retiradas e até hoje os médicos esperam pelo seu desencarne”.
Waldo: a favor ou contra André Luiz?
Um dos dissidentes da doutrina espírita, o médico, pesquisador e veterano das chamadas experiências fora do corpo, Waldo Vieira, afirma ter conhecido André Luiz (ele o conheceu durante o processo em que estava fora do corpo material) antes mesmo dele, o próprio André, ter conhecido Chico. Waldo ainda conta que André Luiz era o médico Carlos Chagas (médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil. Iniciou sua carreira no combate à malária).
“Eu sabia que André era Carlos Chagas. Quando Chico me falou eu já sabia. E tinha contato com ele porque ele era médico e eu já estava no curso de medicina”. Waldo concluio que ná época não revelou a identidade para não expor, principalmente por conta de familiares, mas que hoje já pode falar.
O pesquisador, em um dos vídeos do youtube, chega a recomendar o filme Nosso Lar. “Ele tem uma porção de besteiras, mas eu recomendo. Leia o livro antes de ver o filme. [...] O ator que interpreta André parece com Carlos Chagas [...] O filme tenta reproduzir muita coisa que não tem, o umbral está muito material [...] A película está correta quando explora a cor branca, lá existe esse predomínio, por isso me visto assim.
Observe que Waldo tece seus comentário acerca do filme, mas em nehum momento critica a postura de André Luiz. Também pudera, se ele diz mesmo ter esse dom de sair do corpo e chegar até a ser amigo de um espírito de luz, como criar cometários maldosos para com o nosso amigo? Pena é que ele não tenha aprendido a lei da caridade tão pregada por André.
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