sábado, 31 de dezembro de 2011

Igreja Católica reconhece comunicação com os espíritos

Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias , do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas ideias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, consequentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Algumas respostas de Dom Helder:

Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?

Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?

Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com frequência nos Centros Espíritas?

Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais frequente não é na casa espírita.

O senhor já era reeencarnacionista antes de morrer?

Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site: www.editoradufaux.com.br

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

André Luiz - um breve diálogo

Por Adriano Portela

Desde criança que estou envolvido na doutrina espírita – tempo material que não significada quase nada em termo de evolução – e logo ouvira falar em André Luiz. Assistia e tentava compreender as palestras, mas pouco entendia, acho que devido à idade; todavia os nomes ficavam gravados em minha mente. Cresci ouvindo falar sobre André Luiz!
Já adolescente tive uma experiência mais forte com as obras do espírito. Durante uma das reuniões da mocidade, um dos integrantes levou o cd com a história do livro “Nosso Lar”; as narrações eram feitas por atores profissionais, muitos atuavam até em telenovelas. Confesso que fiquei bem impressionado com o áudio referente ao umbral, mas gostei muito e aquilo foi me despertando cada vez mais para o espiritismo.
Anos depois decidi ler o livro, achava vergonhoso um espírita não conhecer a leitura de “Nosso Lar” – ainda bem que esse conceito passou, e que outros mais profundos vieram. Li e achei espetacular. Fiquei querendo mais!
Cinema
Até que em setembro do ano passado me deparei com a belíssima obra de arte: o filme “Nosso Lar”. Cheguei a chorar dentro do cinema, eu só não, quase todos, inclusive minha noiva, que me acompanhava! Lá também estava uma grande amiga minha, ela tinha perdido a mãe fazia pouco tempo e foi consolada pela película. O filme foi sucesso de bilheteria e deve ter deixado uma semente em cada pessoa que assistiu. Pensa que fiquei satisfeito depois da obra cinematográfica? Engana-se, aí é que fiquei querendo mais. Desejo outras adaptações.
Sintonia espiritual
Vale ressaltar - aqui nessa nossa conversa - a grande sintonia entre André e Chico Xavier. Primeiro que André foi bastante humilde e mostrou que desejava mesmo era ajudar os milhões de leitores que apareceriam, ele não revelou seu verdadeiro nome. Chico questionou “como lhe devo chamar? Preciso de um nome”. “Como é o nome dessa pessoa que dorme?”. “É André Luiz, meu sobrinho”. “Pronto. Pode me chamar de André Luiz”.
Suicida?
Estava assistindo a um dos vídeos da TV Mundo Maior e encontrei Adão Nonato perguntando ao médico Décio Iandoli, se alguém poderia morrer só pela maneira de pensar e de sentir a vida. O médico afirmou que os processos mórbidos sempre serão gerados pela mente. O corpo é o órgão comandado pelo espírito. Toda e qualquer doença é gerada pela mente. Ela não começa no corpo físico, ela é preexistente ao nascimento. No momento da fecundação há uma seleção através de uma alteração energética do espermatozóide do óvulo específico, que vai trazer aquela condição genética necessária e a partir do momento da fecundação, em que a formação de um núcleo único, que é o zigoto, o espírito passa a interferir diretamente sobre essa célula e sobre os controles dessa célula, que estão no genis.
Donato ainda questiona: “no caso de André Luiz, ele teria fatores que o levaram ao câncer de intestino? Ou se ele tivesse agido de outra maneira, ele poderia ter revertido o quadro?”
“Tive um paciente, ele tinha um tipo de tumor maligno nos rins. Um dos melhores especialistas o analisou e o desencorajou. Ele foi para o centro, fez tratamento e o principal de tudo, mudou seu estilo de vida. Hoje em dia as metástases foram retiradas e até hoje os médicos esperam pelo seu desencarne”.     
Waldo: a favor ou contra André Luiz?
Um dos dissidentes da doutrina espírita, o médico, pesquisador e veterano das chamadas experiências fora do corpo, Waldo Vieira, afirma ter conhecido André Luiz (ele o conheceu durante o processo em que estava fora do corpo material) antes mesmo dele, o próprio André, ter conhecido Chico. Waldo ainda conta que André Luiz era o médico Carlos Chagas (médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil. Iniciou sua carreira no combate à malária).
“Eu sabia que André era Carlos Chagas. Quando Chico me falou eu já sabia. E tinha contato com ele porque ele era médico e eu já estava no curso de medicina”. Waldo concluio que ná época não revelou a identidade para não expor, principalmente por conta de familiares, mas que hoje já pode falar.
O pesquisador, em um dos vídeos do youtube, chega a recomendar o filme Nosso Lar. “Ele tem uma porção de besteiras, mas eu recomendo. Leia o livro antes de ver o filme. [...] O ator que interpreta André parece com Carlos Chagas [...] O filme tenta reproduzir muita coisa que não tem, o umbral está muito material [...] A película está correta quando explora a cor branca, lá existe esse predomínio, por isso me visto assim.
Observe que Waldo tece seus comentário acerca do filme, mas em nehum momento critica a postura de André Luiz. Também pudera, se ele diz mesmo ter esse dom de sair do corpo e chegar até a ser amigo de um espírito de luz, como criar cometários maldosos para com o nosso amigo? Pena é que ele não tenha aprendido a lei da caridade tão pregada por André.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Espiritismo e teledramaturgia

O espiritismo mais uma vez emplaca na Globo!

Elizabeth Jhin, autora da novela Escrito nas Estrelas - que por sinal teve um ibope alto -, traz o seu novo folhetim das 18h, a trama Amor, eterno amor. O ponto forte da novela será o diálogo entre Ana Lúcia Torre e Klara Castanho.

Vamos aguardar e torcer!